Das cartas que eu nunca mandei



Sabe aquela caixinha que a gente guarda no fundo do guarda roupa ou da estante? Aquela cheia de coisas que você até queria esquecer, mas não quer perde-las de uma vez? Aí você coloca lá, e quando bate uma saudade de quem você era, ou de como você pensava, corre e lê, apalpa, cheira, o que quer que seja e sorri, sorri de orelha a orelha, pois você viveu aquilo! Pedacinhos da sua vida... quando passava por isso tudo, acabei me deparando com uma carta de treze de outubro do ano passado que eu nunca entreguei ao destinatário, terminava assim:


"(...) eu admito, sem medo de errar, e sem noção de quando foi que se iniciou, mas vem crescendo uma vontade, imensamente louca, de pronunciar essa frase enquanto te beijo ou gritá-la na rua enquanto você vai embora: EU TE AMO! Simples assim, todo esse tempo talvez fosse o que eu mais quis dizer em todas aquelas cartas cheias de palavras, que na verdade iriam levar a apenas uma frase: EU TE AMO!"


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